quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Eu estive aqui - Gayle Forman (RESENHA)

Olááá meus amores e amoras, tudo bem?! Comigo tudo ótimo.

Mais um livro que terminei: EU ESTIVE AQUI. Esse eu estava lendo já faz um tempinho. entrei de férias, demorei para voltar a ler. Mas finalizei hoje.
Foto: Blog Trm de Tudo


Livro: EU ESTIVE AQUI
Autora: Gayle Forman
Editora Arqueiro - 2015
Outras obras da autora: Se eu ficar e Para onde ela foi

Bom, vamos lá rs.
Comprei esse livro na Americanas, um dia antes da Black Friday. Confesso que achei que teria um pouco mais de suspense, mas, no geral, gostei, mesmo esperando um pouco mais rs.

Cody e Meg são melhores amigas desde pequenas. Elas planejam estudar juntas na cidade de Seattle (EUA). Porém, tudo muda quando Meg comete suicídio. Isso deixa Cody muito abalada, bem como os pais de Meg, conhecidos, colegas de república onde ela fazia faculdade.

Os pais de Meg pedem para que Cody vá até onde ela estudava e pegue os pertences dela para trazer para casa. É aí que Cody começa a perceber algumas coisas estranhas: em sua casa, Meg deixava as coisas desorganizadas e na república, seu quarto era organizadinho; ela tinha um poster um tanto quanto estranho; ao conter o suicídio, Meg manda um e-mail para ela e os pais pedindo desculpas; entre outras coisas.

Foto: Blog Tem de Tudo
Cody acaba ficando com o computador de Meg. Ela começa a mexer nos e-mails da amiga e começa a perceber que ela trocou mensagens com um rapaz de uma banda, Ben, o qual a deixou desconfiada que pudesse ter algo ligado ao suicídio da amiga. Este, por sua vez, apesar de sentir certa culpa pelo acontecimento, não tinha ligação alguma com o ocorrido.

Um dos arquivos da lixeira do e-mail de Meg estava bloqueado. Cody precisaria de ajuda de alguém que entendesse de computação para poder desbloquear e, assim, conseguir entender melhor o que levou a amiga a tomar tal decisão. Eis que Cody começa a ter amizade com algumas pessoas que viviam com amiga e um dos colegas dela a ajuda a desbloquear os arquivos. É ai que Cody começa a entrar no mundo em que a amiga vivia: descobre que Meg tinha depressão e, com isso, toma uma atitude para chegar ao suicídio. Mas qual é essa decisão? Qual é essa atitude?

Cody não mede esforços para entender o motivo pelo qual a amiga fez o que fez, vai atrás da pessoa que possivelmente influenciou Meg, deu as dicas e caminhos necessários para a amiga. Apesar de não saber diretamente o que estava acontecendo e o Cody queria, Ben, o rapaz da banda que teve um caso com Meg, estava com ela para ajudá-la a entender o que aconteceu. Como será que foi a reação de Cody? Como ela contou para os pais de Meg o que ela descobriu? Será que eles já sabiam de tudo ou ficaram impressionado com algumas descobertas de Cody?

Foto: Blog Tem de Tudo

Como comentei, achei que poderia ter um ter um pouco mais de suspense, achei que falta algo a mais para deixá-lo com um ar de "ai meu deus, o que vai acontecer?", mas, no final, eu gostei. O livro também aborda a forma que é o relacionamento entre os adolescentes e suas famílias. Cheguei a ver o filme do outro livro da autora "Se eu ficar". Provavelmente não conseguirei ler o livro, se um dia tiver a oportunidade de ler, pois já tive a experiência de ver o filme 1o e depois ler "Comer, rezar, amar", e a leitura ficou um pouco enrolada. Como eu já sabia o que aconteceria, não consegui imaginar como eu gostaria as coisas rs. 

Alguém já leu esse livro? O que achou? Contem-me a opinião de vocês!!! =)

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Espero por vocês lá..

Suuuper beijos!!!

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

[Resenhas] Extraordinário e João Francisco

Olá amores e amoras, tudo bem?! Como foi o Natal de vocês? Espero que tenha sido tudo lindo e maravilhoso.

Hoje vou fazer resenha de dois livros! Um deles estou até pensando em fazer um sorteio no instragram. Estou conversando com o pessoal da editora. Fiquem ligados no instagram do blog (@blogtemdetd).

Os livros de hoje são: Extraordinário, de R. J. Palacio; e do João Francisco, de Mariza Lima Gonçalves. 

Eu gostei dos dois livros. O "Extraordinário" eu comprei na Lojas Americanas e o "João Francisco" eu comprei no lançamento em parceria com a Casa da Joanna (já fiz um post sobre um projeto deles: Livre-se) que teve  em São Caetano, que eu cheguei a divulgar no instagram do blog. Bom vamos lá.

- João Francisco - Mariza Lima Gonçalves. 

Durante o lançamento, conversei com a Mariza. Foi um papo rápido, porém muito gostoso. Além de escritora, Mariza é professora, poetisa e membro da Academia popular de Letras. Durante os anos em que deu aula, Mariza encontrou diversos alunos que apresentavam dificuldades de aprendizagem. Isso a inspirou para escrever João Francisco. No livro, ela conta sobre um garoto que tem dificuldades de aprendizagem, porém não especifica o que ele tem (TDAH, déficit de atenção, dislexia, enfim. Mariza preferiu não falar o que João tem). Com essas dificuldades, João apresenta também dificuldade de ter amigos para fazer trabalhos pois acham que ele tem preguiça, não quer fazer, não tem interesse e, na verdade, não é nada disso. Somente uma colega de sala que tem mais paciência, porém em certa vez ela também não tem paciência e acaba deixando-o de lado. Ele fica chateado com ela. Ao faltar na escola e sentira ausência de João, a amiga vai ao encontro dele e o faz perceber que ele pode fazer diversas coisas que o ajude a enfrentar seus desafios, que ele é capaz de superar suas dificuldades. Eles começam a ter um relacionamento com ela e começa a fazer acompanhamento. Achei muito interessante o livro pois nos faz refletir e lembrar quantas vezes tivemos colegas de sala que aparentavam não ter interesse, não irem bem em alguma matéria (ou até mesmo na maioria delas) e, por que não, essas pessoas poderiam ter alguma dificuldade de aprendizagem, algum distúrbio no processo de aprendizagem que o impedia de ir bem. Sendo professora também, vejo que as vezes em sala de aula encontramos casos assim. Há alunos que se solidarizam com o amigo que tem dificuldade, pede para ajudar, fazer uma atividade junto. 

Hoje há mais especialistas (acho que por estar dentro de escola, conheço mais pessoas que possam ajudar). Antigamente, talvez até tivesse mas será que os pais tinham conhecimento? Com ajuda de psicólogos, psicopedagogos, aulas de reforço, acompanhamento pedagógico, enfim, o aluno pode se desenvolver mais, saber lidar melhor com essas situações e não ficar desanimados e fazer com que isso atrapalhe seu rendimento escolar. É uma leitura rápida, li em questão de 3, 4 horas; é uma escrita em 1ª pessoa. Acho válido a leitura para todas as pessoas, não somente pais, educadores, alunos e especialistas. Acredito que muitas vezes em qualquer área de atuação / trabalho, podemos encontrar pessoas que tem dificuldade em aprendem algo novo e isso pode atrapalhar o rendimento profissional também e, as vezes, aquele funcionário que pode ser "desinteressado", "preguiçoso", "desligado", "que já foi ensinado várias vezes e parece que não entende", talvez ele tenha alguma dificuldade, algo que atrapalhe a total compreensão. Quem sabe se procurarmos outras formas ou entender o que se passa, isso não ajude a melhorar o desempenho da pessoa e do ambiente profissional. Fica a dica de leitura para todos! Parabéns Mariza e a Casa da Joanna pelo lançamento do livro. Muito delicioso, emocionante e motivador. Me trouxe várias inquietações, questionamentos, me deixou incomodada (pelo lado bom) com pontos na minha profissão e na vida.

- Extraordinário - R. J. Palacio

Eu me emocionei com esse livro. Achei muito bacana. Também é escrito em 1ª pessoa e achei muito interessante a forma que o autor divide o livro e mostra o olhar de pessoas que estão em volta de Auggie Pullman. Mais um livro que nos faz refletir como enfrentamos nossos colegas que apresentam alguma dificuldade e/ou aparência que é considerada fora do que achamos normal.
Auggie nasceu com uma síndrome genética, o que  despertar olhares curiosos, piadinhas, que o fez ser maduro para a pouca idade que tem. Ele nunca frequentou uma escola. Recebeu os ensinamentos escolares em casa (o que nos EUA é bem conhecido e chamado de homeschooling). No entanto, os pais de Auggie acreditam que seja um bom momento para que ele frequente um novo ambiente, conheça novas pessoas. A princípio, Auggie não gosta da ideia e fica receoso. Ele tem noção de que poderá e irá sofrer com as possíveis piadinhas e brincadeiras de algumas pessoas. Seus pais visitam a escola onde ele cursará a 5ª série. O diretor teve a ideia em chamar 3 crianças para mostrar a escola ao Auggie e, assim, já enturmá-lo. Porém, ao iniciar as aulas, somente um dos meninos manteve o contato com Auggie. Contudo, na comemoração do Halloween, ele escutou algo que não o agradou e deixou extremamente decepcionado.
Auggie é uma criança madura mas, ao mesmo tempo, tem atitudes que são para sua idade: chora, sofre com as decepções, entretanto mostra ser forte o suficiente e faz até brincadeiras sobre situações da vida, o que faz as outras pessoas rirem e encarar com naturalidade sua aparência. É interessante e encantador de perceber como acontece toda a adaptação do personagem em seu novo ambiente escolar: ele entra com quase nenhum amigo e, ao final do ano letivo é emocionante de notar como ele está em uma situação oposta. Mas como será que ocorreu todo esse caminhar? O que será que ele precisou passar para chegar onde chegou, conquistar quem ele conquistou? Será que aqueles "amigos", colegas, conseguiram sustentar as piadinhas e foram os "engraçadões" sempre?!

Mais um livro que nos permite refletir se fizemos piadinhas sobre a aparência de algum colega em escola e nos faz pensar: será que se fosse comigo, eu gostaria disso? Durante o livro, fiquei com vontade de abraçar e proteger Auggie; com orgulho de como ele encarou seus medos e novos desafios; feliz como novos amigos verdadeiros foram cercando Auggie e deixaram o preconceito de lado; e com vontade de falar poucas e boas para outros personagens que queriam ser os "melhores" por fazer piadinhas (o bullying) e desvalorizar o outro. O autor demonstrou todas essas situações de uma forma clara, com uma linguagem de fácil entendimento. Mostrou que, quando queremos, podemos fazer a diferença na vida de uma pessoa. Auggie se mostrou um exemplo de superação, amor, doçura, força de vontade, delicadeza, um misto de emoções. Vale super a pena a leitura para refletirmos sobre a vida, sobre nosso olhar com as pessoas em diferentes lugares. Mais uma dica de livro.

Bom, por hoje, resenha pós Natal, deixo as indicações desses dois livros: João Francisco e Extraordinário. Livros que nos fazem perceber que nem tudo é tão fácil quanto parece mas também nem tão difícil que tenhamos que desistir do que queremos e acreditamos. Atualmente estou lendo "Eu estive aqui" - Gayle Forman.

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Um grande beijo. Deixo já meus votos de um lindo Ano Novo para todos, que 2017 seja um ano maravilhoso para todos nós! ;)

Super beijos!!!